A revolução de sofá é precária sim, porém, não deve ser desmerecida. Ela é mais um “veio” para se fazer valer uma opinião pública.
É claro que, fazê-la transcender para o mundo real é mais difícil, mas não impossível. Sei que o exemplo que vou dar aqui não tem a mesma relevância de uma briga política que dura mais tempo do que eu tenho de vida: alguém ouviu falar sobre o #casocachorro?
Vou resumi-lo aqui: na quarta feira passada (01/07), algumas pessoas do twitter receberam um link com o vídeo infame, que mostrava um cachorro sendo brutalmente assassinado por três garotos, em alguma praia do Brasil. Não demorou muito para que começassem os xingamentos no youtube e, com isso, o conteúdo viralizou geral na net. O mais bacana é que essa indignação gerou protestos efetivos.
Muita gente, ao invés de apenas digitar “espero que morram como os cachorros”ou “olha só que sacanagem”, procuraram órgãos competentes e fizeram suas denúncias, utilizaram seu networking para que o assunto viesse a tona e fosse divulgado por algum veiculo mainstream, ganhando, assim, peso para ser “levado a sério”.
O resumo da ópera foi que, com a ajuda de todo esse barulho, o caso foi exposto e, os assassinos, localizados e indiciados, como podem ver nesse link.
A web foi apenas um gatilho, para um desfecho com êxito.
Somos todos agentes de mudança. É preciso, apenas, de coesão e força para fazer a coisa ir pra frente!
Vamor acreditar no poder que temos em viralizar conteúdos e gritar por coisas melhores, mas também não esqueçamos que, na maioria das vezes, é necessário sim levantar a bunda do sofá para concretizar algumas iniciativas!
Vambora, Brasil!
(Via Blah Feelings)